29.9.09
27.9.09
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
O EJA tem como objetivo dar oportunidade aqueles que por algum motivo particular não puderam concluir seus estudos em tempo habil.Não pode-se dizer que esse veio suprir o tempo escolar perdido,mas sim,oprortunizar a esse sujeito alfabetizar-se e se inserir na sociedade como um cidadão critico e ativo no mundo letrado como podemos designar a todos que tem sua participação efetiva em todos os segmentos(familia,sociedade,igreja, escola).
Como vimos no texto da interdisciplina de Didática a alfabetização de jovens e adultos não é uma simples tarefa de alfabetização,estamos lidando com pessoas que carregam marcas de exclusão social e cultural ditadas por uma sociedade dominante,priorizando um modelo único de alfabetização.Ao constatar esse fato percebe-se uma necesidade de mudança com um modelo mais amplo onde se respeite as diferenças e as peculiaridades desde o indivudual ao grande grupo.A alfabetização deve resgatar a autoconfiança e autoimagem desses alunos e trabalhar o conteúdo juntamente com suas experiencias.
Como coloca Paulo Freire,a alfabetização é parte integrante de uma trajetória pela qual alguém autônnomo e crítico com relação a natureza construída de sua própria experiência.
A alfabetização do EJA é uma tarefa bastante complexa tanto para os educadores quanto para os educandos,lida-se com sujeitos que a qualquer momento podem voltar a evadir por situações que se básicas como fator socio-economico desfavoráveis,suas familias que ficam desamparadas no momento em que estão na escola,localidade de sua residência enfim tudo que desestimulem o aluno a não retornar as salas de aula.
Tudo isso faz com refletimos sobre a questão alfabetização de um público desfavorecido por uma sociedade dominante.Alfabetizar esse público é fazer ele compreender o mundo ao seu redor e voltar sentir-se parte ativa da sociedade.Como vimos em didática quando fazemos um planejamento devemos resgatar a leitura do mundo que os alunos trazem para aula sendo isso o letramento que acaba com a teoria do analfabetismo,como se o aluno fosse um ser sem nenhuma consciencia social.
19.9.09
DISCALCULIA
Discalculia essa é mais uma nova aprendizagem.Aos sábados tenho feito um curso de inclusão e hoje tivemos uma aula maravilhosa que tratava desse assunto Discalcluia.
- Discaculia é um transtorno que afeta as habilidades matemáticas de caracter permanente.Essa não tem haver com o poder sócio-economico da sujeito,ela é hereditária ou genética.
A criança com discalcluia necessita trabalhar com o concreto,para que consiga compreender um poucodo mundo dos números.Esse transtorno neurológico não tem cura e pode ser amenizado com o tempo apenas através de intervenções pedagógicas.
Um dos primeiro demostrativos desse transtorno é quando a criança mostra não conseguir ordenar os números de 0 a 9 e também se colocado os números nessa sequência e retirar um ela não consegue identificar qual esta faltando.Claro que não se pode diagnosticar a criança com discalculia sem ter várias demonstrações dessa desordem genética,pois, uma criança que não
tem o número construído também pode ter esse tipo de dificuldade.
Uma pesquisa feita apontou que 5% a 15% das crianças que frequentam as escolas regulares d ensino fundamental sofrem de discalculia.Os tipos sâo:
- Dificuldade em nmear os números verbalmente:
- Dificuldade em nomear,comparar,manipular objetos reais e imagens;
- Dificuldade na leitura dos númerose de símbls matemáticos;
- Dificuldade na grafia dos números troca 6 e 9,2 e5;
- Dificiculdade em operações matemáticas mentais e de conceitos matemáticos;
- Dificuldades na execução e cáculos numéricos;
- Dificuldade em lembrar operações básicas,tabuada;
- Dificuldades em transportar números;
- Dificuldade em seguir sequências;
- Dificuldades em perceber princípios de medida (peso,hora,distância...);
- Dificuldades em relacionar o valor de moedas,nunca sabe conferir um troco por exemplo.
Esses são alguns aspectos que um sujeito que apresenta esse transtorno na estruturas matemática.Pode servir de alerta ao professores é falta de identificação dos números,a criança fala rapidamente a sequencia dos números mas não escreve,é escassa a habilidade de contar e decorar a rotina dos números,dias da semana,estações do ano,calendário.
Uma das intervenções necessárias para trabalhar com alguém com discalculia é resgatar a autoestima e autoimagem dessa criança,devido sua dificuldade exorbitante ela mesma se considera burra e incapaz.Fazendo esse resgate se torna mais fácil dar a ela uma noção matemática.
Um depoimento lido pela professora Jussara Bernardi,relatava o desbafo de um rapaz que concluiu todas as etapas do ensino,fazendo faculdade e se tornando PHD,falava que muitas vezes em sala de aula foi vítimas de deboches e professores duvidando de sua capacidade.Nas disciplinas relacionadas a leitura e a escrita se destacava, mas na matemática muitas vezes necessitou do auxilio de professores para passar de ano.Hoje tempos mais tarde descobriu que seu problema estava além de ser um "burro" como se designava.Para fazer uma ligação em seu celular precisa repetir a operação por várias vezes e ainda assim as vezes dá engano.Em seu depoimento diz "não posso fazer nada se os números insistem em sair daqui,o troco que recebo nunca sei se esta certo".Estava jantando com um amigo e foi fazer uma anotação de um número telefônico,o amigo o alertou dizendo que estava errado e ele olhando disse estar certo.
Trabalhar bastante jogos ajuda a criança um pouco nessa dificuldade que não tem cura.
13.9.09
CONHECENDO LIBRAS
Na quarta-feira passada tivemos presensial da interdisciplina de libra, estava esperando ansiosa por essa aula,só que minha expectativa foi além do imaginado.Para minha surpresa a professora Carolina é uma deficiente auditiva fiquei maravilhada vendo seus gestos e expressões para nos passar um pouco do que é libras e como o surdo se insere na sociedade,foi uma excelente aula.
Ás vezes pensamos que compreendemos bem o mundo da nossa volta,mas as respostas vem sem ao menos fazermos as perguntas para ela e assim na maioria das vezes agimos com ignorancia,no sentido ignorante da palavra mesmo.
Com falamos em sinais estamos nos referindo em Lingua de sinais que tem sua estrutura gramatical própria se originando da França.
Se expressar em Lingua de sinais são mimicas e tão pouco são gestos soltos,possui uma estrutura de linguagem onde haja uma comunicação coerente.
O que diferencia a Lingua de sinais é o espaço onde o surdo esta inerido ela não é uma linguagem universal ela sofre iinfluencia de sua cultura,assim como cada país possui um dialeto a Lingua de sinais segue a mesma regra,com isso quando o surdo se comunica com um francês,americano aprenderá uma nova Lingua.
Para a comunicação são a base de um alfabeto utilizando os dedos das mãos com movimentos diferenciando as letras que se parecem e utilizando partes do corpo como um sinal único.
Com todas essa informaçõs passadas pela professora mais a observação de sua conversasão percebi que os surdos tem uma expressão muito forte e um atenção bem direcionada a pessoa com quem ele fala.Vendo a professora gesticulando para a interprete vimos um poder de concentração muito grande parece que eles ignoram totalmente quem esta a sua volta.Nesses anos de sala de aula ainda não me deparei com um deficiente auditivo,imaginei que seria mais fácil lidar com esse tipo de inclusão mas minha concepção mudou,é muito importante sabermos que uma comunicação pode ser mais complexa se não vamos parecer palhaços tentando fazer gracinha.Libras já esta no meu projeto de um novo curso de aperfeiçoamento.
Uma coisa que não pode ser passada em branco que nos foi dita em aula presencial é erronio dizer surdo-mudo.O surdo não é mudo ele possui voz.